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OBJETO
DE DESEJO
A peça “Como se fosse um crime” de Ângela Carneiro é rara entre muitas outras da dramaturgia brasileira, porque ela tem uma trama simples, emocionante, que prende nossa atenção do começo ao fim como um bom policial e porque funciona como teatro: destina-se ao palco. Mas isso não quer dizer que sua leitura já não seja, em si, um prazer para o leitor. E imagino que isso se dá porque seus dois personagens são nossos velhos conhecidos, pra não dizer que poderiam ser nós mesmos, nos seus desejos, nas suas contradições e na maneira fiel aos sentimentos com que encaram a vida. É sempre possível ler essa peça que trata de uma experiência de adultério e das transformações pelas quais os dois amantes vão passando desde o ardor inicial à hostilidade final diversas vezes e motivado por circunstâncias variadas. A cada leitura, porém, é possível perceber a mesma familiaridade com seus protagonistas, uma mulher e um homem que se amam, que se procuram, que assumem a clandestinidade de seus afetos ainda que o que sentem um pelo outro possa ser considerado/julgado como se fosse um crime. A publicação da peça cumpre um grande papel na divulgação e propagação do verdadeiro teatro brasileiro.
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