CONTINENTE TURBULENTO E PODEROSO
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OBJETO
DE DESEJO
Anthony Giddens trata neste livro do “futuro da Europa" e das possibilidades da social-democracia europeia no mundo moderno. Defensor convicto da União Europeia, ele situa o debate no contexto de uma economia global em intensa transformação. Para Giddens, é fundamental que se faça uma reflexão profunda de todo o projeto europeu, cuja existência e poder de influência correm o risco de naufragar em meio à atual crise, juntamente com a moeda única. Se o euro sobreviver “em boa forma”, porém, a UE seria um ator-chave na reconstrução, juntamente com EUA e particularmente China, da teoria econômica que embasa a desregulamentação, hoje submetida a uma “estrutura intelectual mais ou menos em ruínas”.
Passados anos do início da crise, porém, Giddens ainda considera possível que a União se enfraqueça ou se desintegre, como resultado de uma reação em cadeia de circunstâncias que os Estados membros foram incapazes de controlar. E avalia que a transição necessária para um sistema mais unificado e democrático possa se revelar politicamente inviável. No entanto, escreve, “uma União mais integrada poderia se tornar um poder de âmbito mundial” – e para ele esta é a meta que os pró-europeus devem buscar, ativamente.
Os desafios, porém, são enormes. Terceira mais populosa comunidade política do planeta, atrás apenas das que incorporam China e Índia, a UE lida atualmente com o avanço do sentimento xenófobo e dos partidos conservadores de bandeiras nacionalistas. Ao mesmo tempo, a crise, assim como a falta de democracia na condução das questões coletivas, vêm minando a credibilidade interna e externa da União, governada em grande parte não por Bruxelas, mas pela Alemanha, França, Banco Central Europeu e FMI.
Ainda assim Giddens acredita na transformação da UE em uma comunidade de destino, em sentido positivo, o que significa construir solidariedade e sentimentos de adesão à UE como um todo, não apenas às nações e regiões que a constituem: “A meu ver, esses desdobramentos são não só possíveis como necessários para que a Europa se cure de seu mal-estar.”
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