CORCUNDAS E CONSTITUCIONAIS: A CULTURA...(1820-1822)
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OBJETO
DE DESEJO
No palco de um teatro quase desprovido de plateia, D. Pedro e as elites política e intelectual brasileiras, através dos jornais e da cultura política expressa nos folhetos, encenaram, juntamente com a elite portuguesa, o drama da emancipação do Brasil, cujos motivos, porém, não se encontrava, nas ideias abstratas do liberalismo ou de um consciência nacional. Por trás da guerra das penas, era a disputa pela hegemonia no interior do vasto império luso-brasileiro que estava em jogo, posta em marcha pela tentativa vintista em 1807 com a transmigração da Corte para o Rio de Janeiro.
No primeiro ato, a trama dos acontecimentos desfez a ilusão de um único império constitucional. No segundo, a força dos interesses concebeu a solução separatista de um novo império, ainda que prisioneiro das mesmas permanências do Antigo Regime que tinham conduzido àquela situação. Num terceiro, construiu-se um imaginário da independência na medida das necessidades do país, que ainda hoje nos desafia.
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