DINDO: O MACACO QUE DARWIN NAO VIU
Por:
R$ 20,00
Em até 3x sem juros
Adicionar
à sacola
OBJETO
DE DESEJO
Plymouth era na época um povoado e hoje cidade da Inglaterra, foi a sede residencial do nobre inglês Sir Charles William, que se dedicava ao transporte marítimo. Sua família, se compunha alem dele com 52 anos, de sua esposa Beth com 42 anos e seus quatro filhos; Mary com 16, Frederico com 14, Creso com 12 e Branca com 10 anos. Um belo dia Charles reúne a família e lhes fala que se sentia inclinado a se dedicar mais a sua família e pede a cada um que se expresse . A mãe falou primeiro e quando chegou a vez de Branca esta se manifestou dizendo que gostaria de viajar e conhecer todos os lugares que o pai contava na volta de suas viagens. Todos aplaudiram e assim foi feito até que seguiram viagem.
Numa dessas viagens o navio fica preso num banco de areia e com a tempestade e fortes ventos são obrigados a refugiarem-se em botes a remo, mas acabam naufragando. Branca consegue se agarrar a um pedaço de madeira e nadando bravamente consegue chegar a uma ilha e muito extenuada adormece na areia, pela manhã desperta e se depara com um macaco, que se torna seu amigo e protetor.
Os anos se passaram e ela torna-se uma mulher e muito bonita. Alguns navios passam pela ilha, mas ela não pede socorro porque eram navios piratas. Certa vez ela reconhece pela bandeira que um navio inglês, acende a fogueira que já preparara há tempos e logo o comandante e alguns marinheiros vem resgatá-la. Ao chegar a Plimouth foi logo reconhecida porque era muito parecida com a mãe. Dez meses depois resolve voltar à ilha, matar as saudades, rever Dindo. Lá chegando se dirige a gruta onde viveu e vê, sentado na cama com peças suas de roupa. Dindo – muito magro, olhar parado. Ao vê-la vem abraçar e sai para colher frutas como sempre fazia. O médico do navio deu-lhe alguns remédios que de pouco valeu. No sexto dia, com a cabeça apoiada em Branca Dindo se foi. Morria seu dedicado protetor.
Branca muito triste pede que seu comandante providencie fazer um mausoléu e que o médico do navio embalsamasse o corpo e assim resistir até a sepultura ficar pronta. Assim foi feita uma capelinha de pedras e cal, porta de grade de bronze de frente para o mar com gavetas uma em cada lado. Colocaram Dindo numa urna e depositaram numa das gavetas. Branca pediu para escreverem- “Aqui deixo Dindo, um chipanzé que foi meu protetor, um irmão, um amigo em todos os momentos – Saudades, Branca”.
Os anos foram se passando, de tempos em tempos, ela retornava a ilha para roçar o mato e conservar a capela. Em sua última viagem Branca teve uma febre que acabou por levá-la à morte. Em seu testamento em que legava seus bens a beneficiários manifestava seu último desejo ser levada para a ilha ao lado de Dindo na segunda gaveta. Escreveram na sua sepultura “Branca, aqui lhe deixamos, cumprindo sua última vontade, descanse em paz ao lado de seu protetor – Saudades de seus amigos”.
Leia mais…