DJ MARLBORO NA TERRA DO FUNK
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OBJETO
DE DESEJO
Com a frase É som de preto e favelado, mas quando toca ninguém fica parado, de autoria dos Mc's Amilckar e Chocolate, a cientista social Suzana Macedo começa o livro-revista DJ Marlboro na Terra do Funk. A publicação da PREFEITURA DO RIO, feita em parceria com a DANTES EDITORA, pretende desmistificar esse gênero musical visto pela sociedade como sinônimo de ignorância, violência e apelo sexual.
Para escrever as 128 páginas do livro, Suzana mergulhou de cabeça no universo do funk e acompanhou a rotina intensa de Marlboro, entre gravações de discos, administração dos seus negócios, produção das festas do Big Mix e seu programa de rádio com o mesmo nome, maior ibope da FM (350 mil ouvintes cariocas por minuto). Considerado o rei do funk, ele faz juz ao "título": é um megaempresário que não tem hora para parar de trabalhar. Suas festas são as mais concorridas, reúnem de 2 mil a 10 mil pessoas, com direito a queima de fogos de artifício e vão até seis horas da manhã. "É um carnaval por dia".
O livro-revista conta desde o surgimento do primeiro DJ, a importância e riqueza do ritmo funk até a moda e intimidade dos bailes. Marlboro foi responsável por firmar o "funk carioca", criado em 1989, e não se preocupa com as novas tendências internacionais. Embora tenha raízes no RAP e no Miami Bass, além do soul e do rhythm’n blues, incorporou ao gênero musical ritmos brasileiros, com elementos de samba, atabaque, berimbau, folia de reis e candomblé.
Ele cita a diversidade da música em passagens do livro: "O Funk é a cara do povo. O funk não tem uma cara só. Você vai encontrar um funk que fala de Deus e um funk que fala de macumba... tem funk que fala que mulher é cachorra, tem funk que fala que mulher é uma princesa"
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