DONA BARATINHA E OUTRAS HISTORIAS
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OBJETO
DE DESEJO
Quem tenta lembrar as histórias populares contadas na infância, verifica que algumas delas permanecem na memória de forma muito viva. Com o tempo, elas vão assumindo outros ares, cores diferentes, que de uma forma ou de outra sempre absorvem novos valores e ideologias. Por isso sobrevivem. Porque assim continuam a ser contadas por avós, pais, tios, padrinhos, pescadores etc.
Com Francisco Gregório Filho não foi diferente. Até porque ele sempre viveu cercado por grandes contadores, como Seu José, o leiteiro. Seu José entregava o leite e contava histórias com finais irreverentes e imprevisíveis. Mas não dá para esquecer também do Seu Salu, o dia inteiro na vendinha entre farinha, balas, mariolas e muitas lendas para contar. Já o Seu Pereira, vigia do mercado, só contava história de assombração. Coisas de fazer arrepiar os cabelos. E ao tio Manezinho cabiam os causos e as histórias do diabo.
Tudo isso aconteceu lá pela distante década de 50, na não menos distante Rio Branco, capital do Acre. Gregório foi guardando, guardando, até transformar tudo em livro e assim poder passar para as novas gerações. Como de fato aconteceu. Ele contou, escreveu, publicou, e finalmente chegou a Dona Baratinha e outras histórias.
E aqui está o livro e seu vasto repertório. Tem "Jaboti e a onça", por exemplo. Mas também tem "A mulher do cemitério, "O menino e o gigante", "Shulepe, Shulepe, Shulepe" e "A pomba branca da praça XV". Ah, sim, e como esquecer de "Dona Baratinha", favorita do autor, com fita no cabelo e dinheiro na caixinha? É o sabor da infância reconquistado em cada palavra.
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