ENTRE ATAQUES E ATABAQUES: INTOLERANCIA...ESCOLAS
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OBJETO
DE DESEJO
Você provavelmente já presenciou ou ouviu de
um amigo, amiga, parente ou conhecido que alguma
vez algum professor ou professora rezou um pai-nosso
ou ave-maria em sala de aula. O que dificilmente deve
ter ouvido é de algum professor entoar algum ponto
cantado de umbanda, uma louvaria de jurema ou orin
do candomblé. Isso porque a instituição chamada
escola, à qual, além do ensino técnico, a sociedade
delega a educação e formação cidadã, já tem, de há
muito, religião própria, longe da pretensa laicidade de
nossa Constituição Federal.
Em nosso país, em cujas cédulas encontramos
“Deus seja louvado” e, em partições públicas, não raro,
imagens de santo ou cruz, a laicidade só é evocada
quando o diferente, no caso qualquer religião que não
judaico-cristã, e mais especificamente as afro-brasileiras,
recebe alguma visibilidade, ocupando espaços sóciohistoricamente
cristãos. Esse apagamento, desde a
raiz, isto é, na infância e juventude dos alunos que
percorrem mais de uma década em escolas, não
ocorre sem violência e, consequentemente, traumas
sociais de que toda a sociedade é responsável.
Pesquisador, professor, educador e insider
das religiões afro-brasileiras, Dr. Patrício Carneiro
Araújo expõe as chagas do preconceito nas escolas
com análise minuciosa e faz uma síntese do cenário
brasileiro quanto aos conflitos decorrentes do descaso
político e social institucionalizado que pretere
culturas e por conseguinte permite que a escola se
torne um espaço de desconstrução da identidade,
sobretudo das tradições negras, afro-brasileiras.
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