EU, DE UM ACIDENTE OU DE AMOR
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OBJETO
DE DESEJO
Foi após escutar o poema “Prendre corps” (“Tomar corpo”, “incorporar”), de Ghérasim Luca, na versão musical feita pelo cantor francês Arthur H. que Loïc Demey decidiu escrever “Eu, de um acidente ou de amor”. Do poema, ele guardou a ideia de omitir os verbos, sejam no infinitivo, sejam conjugados, e de trocá-los por nomes, adjetivos ou advérbios.
“Eu, de um acidente ou de amor” conta uma história de amor entre dois parisienses de trinta anos, Adele e Hadrien. Depois do primeiro encontro nos Jardins de Luxemburgo, o narrador, Hadrien, enlouquece. Sem explicação e sob a tensão do desejo, seu discurso se fragmenta, se distorce, se desconstrói. Não consegue mais formar frases e tenta, em vão, tirar Adele de sua cabeça para voltar ao normal. Pois a situação é grave: a tempestade do amor o deixou sem verbo, sem ação, sem chão. Mas “tomber amoureux” (“apaixonar-se” ou, literalmente, “cair apaixonado”) não se trata justamente de uma queda?
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