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OBJETO
DE DESEJO
Se uma obra de arte tem que ser necessariamente bela, a resposta virá da concepção de belo e de arte de cada pessoa. Assim como uma aula de arte, bela ou não, será sempre conseqüência da concepção de arte de cada professor. Caem por terra, portanto, todos os métodos e fórmulas prontas para o ensino de arte. Se aceitarmos esse princípio, cada professor terá de encontrar seu próprio caminho, a partir de suas escolhas estéticas e de como concebe o sujeito a ser educado: autor ou reprodutor? Anna Marie é uma artista contemporânea. Logo, suas aulas são fruto dessa maneira dever o mundo. Porém, o que está em jogo neste livro é o modo como registrou seu trabalho cotidiano, permitindo que partilhemos seus desafios, descobertas e reflexões. Mais importante do que discutirmos as diferenças entre as realidades da Dinamarca e do Brasil, o número de crianças em cada aula, os materiais disponíveis, e observarmos onde e como Anna Marie encontra e propõe os desafios para as crianças. Porque ela chama suas aulas de desafios. E é nesta palavra que se encontra a chave para a leitura deste livro.
"Todo o tempo precisamos estar preparados para o desconhecido, para as situaçõe supresa. Nelas reside a energia, os valores artísticos. Arte não é criada, necessariamente, nem estúdio. Este livro mostra que a arte pode acontecer na rua, nas árvores, na penumbra, à beira-mar, no campo, num beliche. A arte precisa ser experimentada, vivida, numa perspectiva ampla. (...) Eu tenho observado a criatividade das crianças quando brincam com diferentes materiais, como elas constroem, desmontam, contemplando, pesquisando.
Nós somos mais criativos do que pensamos que somos. Uma tarefa criativa brilhante é aquela que faz o aluno pensar para além dos limites dados, ou quebrar as fronteiras."
(Anna Marie Holm)
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