FERA DE MACABU: O MAIOR ERRO DA JUSTIÇA BRASILEIRA
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DE DESEJO
Relato do mais trágico erro da Justiça brasileira, ocorrido em meados do século XIX, em Macaé, no norte da província do Rio de Janeiro. O autor reconstitui o drama pessoal do fazendeiro Manoel da Motta Coqueiro, condenado à morte pelo assassinato de uma família de colonos em uma de suas propriedades. Carlos Marchi usa ferramentas de repórter para rastrear os vestígios da vida do fazendeiro em documentos obtidos nos arquivos oficiais, paróquias e cartórios do norte fluminense. Vítima de uma conspiração armada por seus adversários, Coqueiro teve dois julgamentos parciais e foi condenado à morte. Após sua execução, descobriu-se que ele era inocente e o imperador Pedro II, condoído por não ter-lhe concedido a graça imperial, passou a perdoar cada vez mais condenados à morte, antecipando informalmente o fim da pena de morte no Brasil. Em Fera de Macabu, os fatos reais realçam o clima de um grande romance, repleto de intrigas, sonhos e tragédias.
Carlos Marchi nasceu em Macaé quase cem anos depois que a cidade assistiu ao enforcamento de Manoel da Motta Coqueiro. Durante sua infância, acompanhou os últimos nove anos da maldição de Coqueiro e as diferentes reações dos moradores sobre os males que eles imaginavam atingi-los. Marchi é jornalista e nas décadas de 1970 e 80 trabalhou nos principais jornais e emissoras de televisão do país. No movimento civilista que determinou a transição da ditadura militar para um regime democrático, em 1984, foi assessor do candidato eleito à Presidência da República, Tancredo Neves. Como presidente da Empresa Brasileira de Notícias (hoje Radiobrás) participou do primeiro governo democrático após a ditadura. Posteriormente dedicou-se a atividade de consultoria em Jornalismo e Publicidade.
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