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OBJETO
DE DESEJO
Sobre a morte de FGAM
A motivação. Os mortos.
Não são flácidos. Os mortos.
Não são inchados. O procedimento.
As agulhas. Nas genitálias.
O sofrimento. Da duração.
Do eletrochoque.
Sobre o sangue. De FGAM. Sentir. Ver. Escorrer.
Esquisito. O comstramgimento. Foda-se o constranjimento.
Isso não é constramgedor. Risos. No fundo da sala.
O canário chamado amor está morto.
Agora tem o poema de auto-amor.
Poema masturbatório. Auto-depreciação. Auto-elogio.
Tipo cortando meu pau fora. Isso é auto-elogio.
Sempre quis. Cortar. O órgão. Infantil. Os pulsos. As orelhas. As pálpebras.
Pra. Saber. Que é isso.
Que. Se merece. Nos mamilos. Na língua. Do cu.
Que. Isso é. Que se merece.
Nos mamilos. Da língua. No cu.
Quando. Não se diz. FGAM
Nunca disse. Nada. Nunca fez.
Nada. A pedância. A afetação. A infantilidade. A bestinha de plástico.
Vamos então afogar. Em nome do Metamodernismo.
Foda-se o Metamodernismo. Metamodernismo é simplesmente burrice.
Essa Melancolia. Também.
Esse fracasso. A cabeça. O “novo”. Não vai ter nenhuma. Trindade feminina.
A Mãe. A Irmã. A Amorzinha. Para salvar.
Da arrogância. Da trivialidade. Do verme. Da mania. Da ignorância. Da pretensão.
Quebrar todos os dentes. Esfregar a gengiva.
Nas solas. Do lixo. Do sapato. Do Diabo. Do mais Fundamental. Da Plástica Besta.
A pseudo-metafísica de Peter. Da porra. Do rabo. Para fazer alguma coisa. Como.
Estuprar FGAM com a espiga de milho. Pan.
Cansado. Flácido. Inchado. Não aguento. Não aguento mais isso.
Para salvar. Disso tudo. Desse físico. Dessa solidão. Falso. Profeta.
Sangrando pelo cu. Precisa morrer assim. Com humor.
Por clemência. Ou na Cruz.
Feito benção.
Gargalhadas.
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