produto disponível
De: R$ 79,90
Por:
R$ 71,11
Em até 3x sem juros
Adicionar
à sacola
OBJETO
DE DESEJO
Originalmente publicado no jornal impresso 'Diário de Pernambuco', em 1944, o artigo opinativo de Gilberto Freyre ressalta a veracidade dramática, densidade dos fatos e hibridez entre ficção e romance que há em "Fogo Morto", escrito por José Lins do Rego. A atual 82ª edição também inclui a opinião de Mário de Andrade, que destaca a importância da obra para a literatura brasileira, e já está em pré-venda pela Global Editora em parceria com Amazon.
Tais ressalvas do polímata e um dos sociólogos mais importantes do Brasil, fazem com que o leitor compreenda que o livro não é feito apenas de belas palavras, mas sim de um enredo forte e impuro e de modo intencional, já que o autor é um memorista do nordeste. Além disso, o texto também ressalta que a narrativa não é pura ficção, pois suas palavras são semelhantes a crônicas, história social e folclore.
Sobre a obra em si, é importante ressaltar que ela é dividida em três partes, cada uma dedicada a personagem específico, que são descritas sob a perspectiva dos sertanejos: José Amaro, o mestre seleiro que habita as terras pertencentes a 'seu' Lula, figura autoritária e protagonista da segunda parte do livro. Como terceiro e último segmento, conhecemos Vitorino Carneiro de Cunha, que em "Fogo Morto" é retratado como um homem sem recursos financeiros, perambulando a cavalo, mas que tenta enfrentar as dificuldades e injustiças à sua volta.
O livro encerra o "ciclo da cana-de-açúcar", uma série iniciada pelo escritor paraibano a partir do romance "Menino de Engenho" e "Doidinho", que foram relançados pela Global. Contudo, as histórias de "Banguê" e "Usina" ganharão reedições em 2020 pela Editora.
Leia mais…