No Primeiro Congresso de Psicanálise em Salzburg em 1908, Freud, apresentou um caso clínico, um paradigma da neurose obsessiva e sua complexa estrutura.

Inspirado tanto no que se pôde deduzir das intervenções de Freud em seu relato, quanto no tipo de manejo clínico lacaniano com jogos significantes e cortes de sessão, Antonio Quinet se utiliza da dramaturgia em um trabalho de condensação do caso, seguindo suas linhas mestras e transformando os relatos do paciente, de seus sintomas, temores e amores em cenas ao vivo com seu analista.

Freud e o Homem dos Ratos em cena é uma forma de colocar o inconsciente em cena e, através do ato teatral, transmitir o ato analítico.

O livro também traz o Tesauro do Homem dos Ratos na obra de Lacan, com objetivo de servir de instrumento de estudo para leitores e pesquisadores, indicando diversas referências e citações de interesse neste caso.