GRANTA EM LINGUA PORTUGUESA #4: CINEMA
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OBJETO
DE DESEJO
"Cento e vinte e quatro anos depois da sessão dos Lumière, já não nos assustamos quando o comboio avança na nossa direcção. Ou será que ainda nos assustamos? Habituámo-nos às imagens em movimento, mas continuamos assombrados com a sua força visual e emotiva, tão assombrados como em 1895. E porque entretanto transitámos de uma civilização do verbo para uma civilização da imagem, o cinema e as outras imagens audiovisuais confundem-se agora com o nosso imaginário. De modo que não sabemos o que vimos verdadeiramente visto ou o que imaginamos por termos visto.
Alguns dos textos desta edição confirmam uma evidência: a evidência de que o cinema é, desde a infância, uma das maneiras de conhecermos o mundo. Conhecemos o mundo cinematograficamente, quer dizer, incorporámos na nossa forma mentis uma linguagem, uma imagética, uma gramática, uma suspensão voluntária da descrença."
— P.M.
"Você sabe quem foi Léon Bouly? Eu também não sabia. Pois Bouly foi o responsável por inventar um aparelho que batizou de cinematógrafo, do grego kinema, “movimento”, e graphein, “escrever”. Se faço aqui uma reverência a Bouly, não é só por ele ter criado o termo que mais tarde seria abreviado para cinema, mas também porque, ao criá-lo, ele foi a primeira pessoa a associar cinema e escrita. Esta edição é dedicada ao vasto e inesgotável território demarcado por Bouly: escritores que fazem filmes e cineastas que fazem livros; contos que parecem roteiros e roteiros que parecem contos; imagens filtradas por palavras e palavras filtradas por imagens; e, sobretudo, o cinema como mitologia, como mote e como método, a quem a literatura presta sua homenagem." — G.P.
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