Iluminando roteiros que nunca saíram do papel, esta pesquisa inédita de Pablo Gonçalo nos arquivos do cinema norte-americano revela o avesso de um período incontornável da história de Hollywood, expondo originais, correspondências e relatórios sigilosos. As variadas formas de manobra para auto-censura da maior potência cinematográfica mundial sublinham também a resistência dos roteiristas Ben Hecht (1894-1964), Billy Wilder (1906-2002) e Frances Marion (1888-1973), autores de clássicos hollywoodianos.

Ao enfocar três dos maiores nomes do cinema do século 20, Hollywood de papel extrapola os bastidores do sistema de censura cinematográfica para se lançar na observação do papel do roteirista e do roteiro, considerando seus pesos políticos e culturais para as relações humanas e globais.

Primeiro título da coleção Biblioteca de Cinema, esta edição é fartamente ilustrada com cenas de filmes, documentos e fotografias, sublinhando a proposta da editora de publicar livros de referência sobre a potência reflexiva da arte cinematográfica.