Hulda Guzmán: frutas milagrosas é introdução essencial ao universo vibrante da artista dominicana cujas pinturas representam cenários tropicais luxuriantes e fantásticos, habitados por um diverso elenco de personagens humanos, animais e vegetais, reais ou imaginários. Esse é o primeiro livro monográfico dedicado ao trabalho de Guzmán, reunindo três textos inéditos que exploram sua singular mescla de referências à história da pintura e da arquitetura, passando por diálogos da artista com o minimalismo na pintura chinesa antiga, o ukiyo-e japonês, o impressionismo e o pós-impressionismo, o surrealismo e o realismo mágico, o muralismo mexicano e a pintura de ex-votos. Ricamente ilustrada, a edição apresenta 84 trabalhos da artista, incluindo sete realizados especialmente para a mostra. O volume organiza a obra de Guzmán em núcleos que destacam, nesta ordem, a pintura de paisagem tanto diurna quanto noturna; sua relação com a arquitetura; com seus demônios interiores; e cenas de ateliê, que incluem autorretratos e personagens de seu cotidiano. Esse é um convite à imersão na produção artística de Guzmán e nas discussões críticas a respeito da arte caribenha, a pintura de paisagens tropicais, e da ecologia em sentido mais amplo.

Hulda Guzmán: Miracle Fruits is a fundamental introduction to the vibrant universe of the Dominican artist, whose paintings represent fantastic and luxurious tropical scenarios inhabited by diverse human characters, animals, and vegetation—both real and imaginary. The first monographic book dedicated to Guzmán’s work, it features three new essays that explore the artist’s singular blending of references to the history of painting and architecture, including dialogues with minimalism in ancient Chinese painting, Japanese ukiyo-e, impressionism and post-impressionism, surrealism and magical realism, Mexican Muralism, and ex-voto painting. This richly illustrated edition presents 84 pieces by the artist, including seven realized in 2025 for the MASP exhibition. The volume organizes Guzmán’s work in sections that highlight landscape painting of both day and night; her relation to architecture; her inner demons; and studio scenes with self-portraits and everyday characters. It is an invitation to become immersed in Guzmán’s artistic production, and in the critical discussions surrounding the Caribbean’s tropical landscape and ecology at large.