IDEOLOGIA DA CULTURA BRASILEIRA (1933-1974)
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DE DESEJO
"Obra já clássica." "Livro do contra." Foi assim que Florestan Fernandes e Antonio Candido, respectivamente, se referiram a este Ideologia da cultura brasileira, após seu lançamento em meados dos anos 70, em plena ditadura militar. Considerando a polêmica e a admiração que o livro suscitou – dentro e fora dos meios acadêmicos –, pode-se dizer que ambos estavam certos: Carlos Guilherme Mota escreveu um autêntico "clássico do contra".
Sem pretender-se um estudo exaustivo da história das idéias brasileiras no largo período recortado (1933-1974), este ensaio expõe os fundamentos ideológicos em que se apóia boa parte das interpretações do Brasil, identificando como um de seus alicerces a visão senhorial da sociedade, que celebra a conciliação, a "cordialidade" e o caráter pretensamente incruento de nossa história.
Enquanto desvela o ideário conservador, à direita e à esquerda, o autor analisa as vertentes de constituição de um pensamento verdadeiramente crítico, partindo de Mário de Andrade e Caio Prado Jr. até chegar a textos exemplares de Florestan Fernandes, Antonio Candido, Raymundo Faoro, Ferreira Gullar e Roberto Schwarz, entre outros. Assim, oferece ao mesmo tempo uma excelente introdução à história do pensamento brasileiro no século XX e uma visão contundente das ideologias que encobrem as lutas sociais e têm contribuído para perpetuar as enormes desigualdades do país.
A presente edição inclui uma nova e alentada apresentação – além de um caderno fotográfico ampliado e uma breve fortuna crítica – na qual o autor comenta a recepção da obra, o momento cultural e político na época de seu lançamento, e passa em revista os desdobramentos da "cultura brasileira" nos últimos trinta anos.
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