O intervencionismo significa a intromissão do governo na economia. O caso mais conhecido envolve a tentativa de controle do preço de um bem ou serviço, por exemplo, ao estabelecer uma lei de salário mínimo. Restrições governamentais, proibições, taxas, subsídios, confiscos e expansões de crédito, são todos exemplos de intervencionismo. Ludwig von Mises escreveu este trabalho monográfico em 1940, mas a obra só foi lançada postumamente em 1998. O texto ainda se mantém extremamente atual, pois mesmo que alguns economistas percebam que as intervenções do governo produzem efeitos negativos, são poucos os que apreciam ou admitem o fato das forças do mercado serem prejudicadas automaticamente pelas tentativas de controle estatal, visto que as intervenções governamentais no mercado sempre fracassam e provocam problemas adicionais. O intervencionismo deixa quase todas as pessoas em situação pior, com exceção de uns poucos privilegiados que se tornam ricos com tais políticas. Como resultado, ao invés da cooperação social, cria-se hostilidade e animosidade. Desde a década de 1920, Mises demonstrou a impossibilidade do socialismo e defendeu que o sistema de livre mercado era a origem de nosso padrão de vida avançado. Aqui, mostra que o intervencionismo não é uma via intermediária, mas uma etapa de transição. Devemos aceitar o capitalismo desimpedido, ou o intervencionismo conduzirá ao socialismo e à destruição da sociedade". -- Mark Thornton (Professor de Economia na Auburn University e pesquisador do Ludwig von Mises Institute)