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OBJETO
DE DESEJO
Em 1954, já sagrado e consagrado como grande poeta, Manuel Bandeira voltou os olhos para o passado em busca do tempo perdido, de suas experiências e miragens e, em particular, da sua Pasárgada, espécie de palavra mágica que o acompanhou por toda a vida. A fixação surgiu aos quinze anos, quando o jovem estudante descobriu o nome dessa cidadezinha fundada por Ciro, nas montanhas da Pérsia. A partir daí, durante alguns anos ele viveu em Pasárgada. Mais de vinte anos depois, num momento de depressão e desencanto, uma frase de quase libertação surgiu em sua mente: “Vou-me embora pra Pasárgada”. Símbolo de evasão, de “toda a vida que podia ter sido e que não foi”, como em seu verso famoso, Pasárgada acabou se tornando uma identificação do itinerário da própria vida do poeta.
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