MAOME E A ASCENSAO DO ISLA
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As três grandes religiões monoteístas nascidas no Oriente Médio são proféticas: nelas, Deus usa a palavra para se revelar a alguns homens. Mas isso não ocorre da mesma maneira. O judaísmo bebe, antes de tudo, na fonte na Torá, “a grande instrução” que teria sido redigida por Moisés em cinco livros. O cristianismo considera Jesus, mais que um profeta, o Messias. O islamismo talvez seja a religião profética por excelência, pois vê Maomé apenas como o último de uma longa linhagem de homens que receberam diretamente a palavra divina, aquele que confirma e conclui a missão dos profetas que o antecederam.
Nascido em torno de 570, Maomé recebeu a primeira revelação em 610. Começou a pregar publicamente três anos depois, em Meca, combatendo o politeísmo que predominava na península Arábica. Meca era o ponto de encontro de tribos e clãs que ali cultuavam suas divindades, faziam comércio, resolviam disputas e estabeleciam acordos. Hostilizado, emigrou para Medina em 16 de julho de 622, data que marca o começo do ano 1 na cronologia islâmica. Lá conseguiu organizar uma comunidade de fé que transcendia a lealdade familiar e tribal. A consciência vertical de um só Deus fundamentava uma solidariedade horizontal entre as pessoas.
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