Além do Hollywood Sign (o famoso letreiro de Hollywood), o maior símbolo da Meca do cinema americano foi a atriz Marilyn Monroe. E sua história trágica de vida renderia uma trama rocambolesca daquelas que a chamada Fábrica de Ilusões adora criar. A biografia da atriz começa e termina de maneira dramática. A menina que viu sua mãe ser internada num hospício, e não conheceu o pai, cresceu em orfanatos e lares adotivos. Foi moldada interna e externamente para ser a estrela com maior brilho na vasta constelação de Hollywood. Apesar de ela ter estudado no Actors Studio e tentar provar que sabia atuar, os estúdios lhe impuseram o preconceituoso papel da loura burra que provocava desejo nos homens e aparecia como um modelo a ser copiado esteticamente pelas mulheres. Marilyn foi o maior exemplo da personificação do símbolo sexual. Fora das telas, além da infância infeliz, passou por casamentos problemáticos, romances impossíveis e uma extrema carência, um coquetel que resultou em última instância em sua morte precoce. Sua história de glória e tragédia é contada aqui em textos sobre a atriz e, principalmente, seus filmes, escritos por críticos e profissionais de cinema. Esta publicação procura seguir a trilha do escritor escocês J. M. Barrie em seu icônico livro “Peter Pan”. Da mesma forma que os residentes da Terra do Nunca não envelhecem, Marilyn seguiu esse caminho ao voar em direção à segunda estrela à direita, e então direto, até amanhecer, e ela permanece lá, no imaginário dos cinéfilos ao redor do Universo.