MONICA BARKI: ARQUIVO SENSIVEL
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Além da mostra retrospectiva, Monica Barki irá lançar seu primeiro livro, com o registro de sua trajetória de 30 anos de trabalho. A publicação conta com 140 reproduções de obras produzidas desde o início de sua carreira, em 1982, até os dias atuais.
Em edição bilíngüe, o livro reúne grande parte do acervo de Barki e obras de colecionadores e conta com ensaios críticos de oito autores selecionados. O texto de apresentação é da crítica e curadora Luiza Interlenghi. A biografia é assinada pela jornalista e escritora Cleusa Maria. Participam ainda os críticos e professores Agnaldo Farias, Mauro Trindade, Frederico Morais, Fernando Cocchiarale, Lauro Cavalcanti e Elvira Vigna.
O livro fala de uma trajetória assimétrica de 30 anos de carreira da artista. Suas obras remetem à cultura popular, literatura de cordel, à educação burguesa, erotismo, à condição feminina, entre outros temas. Fazem parte produções nunca expostas e também inéditas, como a continuação da série Lady Pink et ses garçons, na qual aparecem mulheres dominadoras que subjugam o homem como objeto de prazer. “Essa série é uma homenagem a mulher desse novo século, a mulher que tomou uma atitude sábia e conseguiu se libertar rompendo as barreiras que lhe foram impostas desde que o mundo é mundo. São trabalhos realizados com diversos tipos de lápis, crayon, pastel seco e oleoso e eu me inspirei no YouTube ”, explica a artista.
Sobre a série em questão, o professor de história da arte Mauro Trindade explica em seu texto: “...Em sutis deformações anatômicas, o desenho meticuloso de Monica Barki focaliza a mulher vencedora, guerreira, em ringues de telecatch ou em seu duplo simbólico, prostíbulos e alcovas. Assim, Monica subverte o olhar sobre a condição feminina, uma questão recorrente em sua produção. A lógica de dominação é invertida, com lutadoras submetendo e humilhando o masculino sob corpos sobre-humanos, com deboche e abundância. A supremacia feminina tem dimensão biográfica e sociológica. E artística também”.
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