Numa casa bastante movimentada, o peixe do aquário observa a correria das crianças – Pedrinho e Carlinhos –, a tagarelice do papagaio – Zé Paulista –, a rotina dos pais – Benito e Clarice –, a agitação do cachorro – Bolão –, o bom humor da empregada – Lili – e até a ronda ameaçadora do gato – Fricote. Todos têm seu jeito. E seu nome. Só ele, o peixe, não tem. Até que certo dia um acidente quebra sua silenciosa morada – e por pouco ele escapa de algo bem pior. Provisoriamente instalado na travessa da macarronada e na cozinha, o peixe acompanha o dia a dia de Lili, uma dançarina de fazer inveja. É aí que acontece a virada: o peixinho do aquário finalmente ganhará um nome...

Na travessa da macarronada é uma leitura extremamente leve e agradável, com o sabor da conversa caseira, narrando um episódio a princípio sem maiores consequências. Mas, no fundo, esse livro é uma sensível reflexão sobre o olhar e a percepção de si mesmo e do outro – daí a importância do nome, uma questão central no enredo.