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OBJETO
DE DESEJO
A Nova antologia pessoal foi organizada pelo próprio Borges e publicada pela primeira vez em 1968. A coletânea reúne ensaios, poemas e prosa de ficção que o autor vinha publicando desde os anos 1930, entre os quais alguns de seus trabalhos mais célebres, como os contos 'A Intrusa' e 'Tlön, Uqbar, Orbis Tertius' e os poemas 'Everness' e 'Junin'. Traz também um conjunto de textos sobre literatura que atesta o brilhantismo de Borges como leitor e crítico literário. Em sua vasta atividade crítica, a organização de inúmeras antologias teve papel decisivo.
Por meio delas, com os achados e a seleção de sua alta inteligência, fecundou seu ambiente literário, abrindo-o para traduções inéditas. Suscitou o diálogo com textos raros, desconhecidos ou reinventados; renovou o repertório dos autores considerados clássicos. Como antologista da própria obra, Borges não foi menos rigoroso. Tinha autocrítica severa com relação aos poemas da primeira juventude e vivia a reescrever os próprios textos. A Nova antologia traz um volume maior de textos e assuntos.
A perplexidade metafísica, a memória dos mortos que se perpetua nos poemas, as imagens cifradas de uma língua pretérita, a linguagem, a pátria, o destino paradoxal dos poetas - esses e vários outros temas são nela recorrentes. A exemplo da anterior, esta antologia forma um caleidoscópio, em que pedacinhos de vidro recombináveis fantasiam as múltiplas faces da totalidade.
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