Livraria da Travessa

Livros  Humanidades Crítica e Teoria Literária

O ANTIMODERNISTA: GRACILIANO RAMOS E 1922



ORGANIZADOR: Thiago Mio Salla | Ieda Lebensztayn
EDITORA : Record| Saiba Mais…
produto sob encomenda Saiba mais PREVISÃO DE POSTAGEM: Até 8 dias úteis.
Por: R$ 64,90 Em até 3x sem juros
Adicionar
à sacola
OBJETO
DE DESEJO

Nas crônicas, entrevistas e cartas reunidas neste livro, Graciliano Ramos revela sua visão muito particular do movimento modernista brasileiro, simbolizado pela Semana de Arte Moderna de 1922. Neste O antimodernista: Graciliano Ramos e 1922, organizado por Thiago Mio Salla e Ieda Lebensztayn, o leitor encontrará a consciência crítica e autocrítica de um Graciliano Ramos na contracorrente do triunfalismo modernista, simbolizado pela Semana de Arte Moderna de 1922. É a perspectiva de um artista que duvida da idolatria ao progresso e recusa o fascínio pelo novo, quando os exageros ignoram as desigualdades sociais do país.Não se trata, contudo, de uma defesa do tradicionalismo nem de reacionarismo. Neste livro, por meio de seus textos — crônicas, entrevistas, cartas —, vemos um Graciliano incomodado com os descaminhos da civilização ocidental, e que manifesta sua postura desconfiada e vigilante de modo contínuo. Aqui, o leitor será levado a questionar os vínculos, em termos de proximidades e diferenças, de Graciliano com Mário de Andrade e Oswald de Andrade, e com a literatura moderna nordestina — de intelectuais e artistas como Manuel Bandeira, Santa Rosa, os alagoanos Aurélio Buarque de Holanda, Valdemar Cavalcanti, Jorge de Lima, além dos representantes do chamado romance de 1930, como José Lins do Rego, Jorge Amado e Rachel de Queiroz. O leitor poderá constatar ainda como o trabalho de organizar uma antologia de contos brasileiros marcou a perspectiva de Graciliano, revelando seus critérios artísticos.Graciliano defendia a clareza da escrita e uma técnica ficcional feita de circunspecção, introspecção e respeito às palavras e aos seres, capaz de articular a representação crítica e a expressão subjetiva de impasses sociais e morais. Os textos presentes em O antimodernista permitem que se conheçam e se compreendam melhor os vínculos do autor de Vidas secas com o modernismo, suas reflexões sobre os critérios de permanência das obras de arte e seu olhar agudo sobre o Brasil. “GRACILIANO RAMOS: Os modernistas brasileiros, confundindo o ambiente literário do país com a Academia, traçaram linhas divisórias rígidas (mas arbitrárias) entre o bom e o mau. E, querendo destruir tudo que ficara para trás, condenaram, por ignorância ou safadeza, muita coisa que merecia ser salva. Vendo em Coelho Neto a encarnação da literatura brasileira — o que era um erro — fingiram esquecer tudo quanto havia antes, e nessa condenação maciça cometeram injustiças tremendas. [...]REVISTA DO GLOBO: Quer dizer que não se considera modernista?GRACILIANO RAMOS: Que ideia! Enquanto os rapazes de 22 promoviam seu movimentozinho, achava-me em Palmeira dos Índios, em pleno sertão alagoano, vendendo chita no balcão.”— Trecho de entrevista concedida por Graciliano Ramos em 1948.

Leia mais…

  

MAIS VENDIDOS EM CRÍTICA E TEORIA LITERÁRIA

O PRIMEIRO LEITOR: ENSAIO DE MEMÓRIA O PRIMEIRO LE ... Luiz Schwarcz R$ 74,90
R$ 74,90
QUATRO CINCO UM (451) #92 QUATRO CINCO ... Paulo Werneck R$ 37,90
R$ 37,90
QUATRO CINCO UM (451) #93 QUATRO CINCO ... Paulo Werneck R$ 37,90
R$ 37,90
REVISTA SERROTE #49 REVISTA SERRO ... Instituto More ... R$ 48,50
R$ 48,50
O PERIGO DE ESTAR LUCIDA O PERIGO DE E ... Rosa Montero de: R$ 82,90
por: R$ 73,78

DADOS DO PRODUTO



título : O antimodernista: graciliano ramos e 1922

isbn : 9786555874464
idioma : Português
encadernação : Brochura
formato : 15,5 x 22,5 x 1,6
páginas : 294
ano de edição : 2022
ano copyright : 2022
edição :


ORGANIZADOR : Thiago Mio Salla | Ieda Lebensztayn

COMPARTILHE SUA OPINIÃO


 
*