O BENEPLACITO DA DESIGUALDADE: BREVE...ETNICO-RACIAIS
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OBJETO
DE DESEJO
Os textos da professora Giralda Seyferth reunidos nesta obra foram publicados originalmente como artigos em periódicos, em anais de congressos e sob a forma de capítulos de livros ao longo de três décadas. Os temas tratados estão interligados, e ajudam a compor um painel histórico sobre as questões raciais em nosso país: imigração e colonização do território; a ideia de formação de um povo capaz de civilizar-se e construir uma nação; o racismo e suas bases na ciência antropológica dos finais do século xix/inícios do século xx – seus trabalhos ajudam a compreender as distintas formas de manutenção da desigualdade e do autoritarismo no Brasil. Ao restituírem a historicidade dessas questões primordiais para o entendimento da formação social brasileira, em especial na conjuntura da passagem do Império à República, do fim da escravidão e da chegada de imigrantes europeus, sobretudo (mas não só) no Sul do Brasil, nos desnudam algumas das bases de sua (re)produção contínua ao longo do tempo, com importantes implicações para os dias atuais. São ainda mais relevantes diante da crescente discussão das questões raciais no Brasil sobre as quais a antropologia brasileira se debruçou de modo mais decidido apenas de algumas décadas para cá. Organização: Antonio Carlos de Souza Lima; Miriam de Oliveira Santos; Raquel Sant’Ana.
"A teoria do branqueamento da raça, inspirada nas concepções deterministas de raça desenvolvidas na Europa, foi elaborada no Brasil entre o final do Império e a 1a Guerra Mundial. A principal característica desta teoria é a sua ambiguidade: concebia a mestiçagem ao mesmo tempo como um mal que deve ser extirpado e como solução para a questão racial brasileira. A preocupação com os variados tipos e graus de mestiçagem e suas possíveis consequências sobre a formação da nação brasileira foi uma constante na obra de diversos autores (historiadores, sociólogos, antropólogos etc.) todos de alguma maneira influenciados pelas teorias hoje denominadas racistas, mas que na época, tinha status de verdadeira ciência."
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