O CONTROLE DO IMAGINARIO E A AFIRMAÇAO DO...SHANDY
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OBJETO
DE DESEJO
O controle do imaginário & a afirmação do romance parte do estudo dos processos de controle da imaginação atuantes nas sociedades de corte católicas dos séculos XVI e XVII e, com Defoe, vem à Inglaterra. Por que o romance foi um gênero secundário nessas sociedades? Para responder, Luiz Costa Lima recorre à doutrina da imaginação do De anima, de Aristóteles, e a teorias modernas a respeito. Especificando as relações entre discurso ficcional e discurso histórico, demonstra que Dom Quixote (1605), de Cervantes, retoma a via crítica da épica aberta pelo Orlando Furioso (1516), de Ariosto, com índices de autonomia estética que serão, por sua vez, retomados no século XVIII por autores de “romances exemplares” como Defoe, Mme. De Lafayette, Laclos, Sterne.
Estes, nas suas novas sociedades burguesas, enfrentam formas também novas de controle, dando-lhes soluções artísticas e políticas inovadoras. Luiz Costa Lima especifica-as com a erudição e a fineza analítica que lhe proporcionam sua familiaridade com o pensamento de Kant, Schlegel, Hegel, Lukács, Sartre, Bakhtin, Iser e outros estudiosos da teoria do romance.
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