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OBJETO
DE DESEJO
QUANDO O ROMANCE POLICIAL ENCONTRA A GRANDE LITERATURA.
O falcão maltês, assim como O longo adeus, de Raymond Chandler, está no alto do pódio da lite¬ratura policial. Mais precisamente da chamada literatura noir, como os franceses batizaram lá nos meados do século XX, buscando colocar, digamos, uma estrela a mais no chamado gênero policial. Ou seja, tinha enredo, trama, mistério e... alta literatura.
O leitor tem nas mãos um verdadeiro ban¬quete literário. Sam Spade, detetive particular, assim como Philip Marlowe de Raymond Chan¬dler, é um personagem emblemático do gênero. Homens duros, mas não raro sentimentais, são sobreviventes num mundo onde a hipocrisia se entrelaça com o sonho americano, nos anos 1940 e 1950. Maltratados pelos policiais, eles sabem que, antes de mais nada, tiras não gos¬tam de detetives privados, e, neste livro, Ham¬mett mostra o perfeito descompasso entre o que move tiras e detetives diante da investigação de um crime. Uns servem – pelos menos teorica¬mente – à lei, e os outros obedecem a um cliente que nem sempre representa a mais nobre das causas. Muito pelo contrário, como é o caso da busca frenética pelo legendário falcão maltês, uma antiga estatueta valiosíssima. O detetive Sam Spade é contratado para achar o precioso tesouro e se vê envolvido numa grande encrenca; uma complexa operação que mistura policiais, clientes e bandidos.
Os diálogos perfeitos, os personagens bizar¬ros, o clima de desconfiança, a trama compli¬cada, tudo isso combina ao mesmo tempo o mistério de um brilhante livro policial com as misérias, incertezas e fragilidades da condição humana. Uma obra-prima.
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