O PESSIMISMO E SUAS VONTADES...NIETZSCHE
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Em O pessimismo e suas vontades, José Thomaz Brum produziu uma obra que relaciona a proximidade e o antagonismo entre as teorias filosóficas dos alemães Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche sobre a existência humana e suas mazelas. O livro faz uma análise comparativa de um tema comum aos dois filósofos: dor e sofrimento como sentimentos inerentes e inevitáveis à vida humana.
Embora semelhantes em algumas situações, os dois pensadores diferem em várias nuances nas formas e resultados que essas mazelas são capazes de causar na existência. Na obra de Schopenhauer (1788-1860), por exemplo, é inegável o espírito negativista e metafísico da vida – daí ser considerado o filósofo do pessimismo, já que para ele a existência do homem só se fazia plena no momento de negação da vida.
Por sua vez, Nietzsche (1844-1900) – o primeiro filósofo trágico –, transforma o produto de seu conterrâneo para descrever a existência como uma tragédia, criando o conceito de dionisíaco que assimila o sofrer não como um fardo, mas como condição primordial do homem. Para ele, dor e prazer formam a vida, que deve ser vivida tal qual fora criada, e não ignorada. O pessimismo e suas vontades é resultado da tese de doutorado em Filosofia defendida por José Thomaz Brum na Universidade de Nice-Sophia Antipolis, na França, em 1996, que teve como orientador o também filósofo Clément Rosset.
José Thomaz Brum produz um belo trabalho, isento, ao mesmo tempo acessível a qualquer pessoa, seja catedrático ou leigo. Basta ser homem e pretender entender um pouco mais sobre o eterno mistério vulgarmente chamado vida.
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