Esta coleção, endereçada a crianças e jovens, reúne os criadores, na área da Ciência e da Arte, aqueles que começaram cedo e que foram considerados “meninos de gênio”, ”talentos precoces”, destacando-se em várias atividades do conhecimento humano.

Mas o talento e a inteligência virão sempre acompanhados pelo trabalho, pela dedicação de uma vida inteira. Muitos desapareceram cedo, mas deixaram a sua obra exemplar para posteridade, como exemplo de amor à carreira que escolheram e à própria vida.

Assim, nesta coleção de seis volumes, Os Jovens Gênios, são os cientistas e artistas, por meio de suas criações e invenções, que se destacam na espécie humana, dando-lhe uma dimensão que muitos aproximam da divindade, pois cada criador não estaria apenas imitando o Criador maios, que é Deus? E tudo leva a crer que o talento, o gênio criador, mesmo o mais precoce, não se apresenta com uma dimensão de mistério?

Muitos relacionam o fator criativo à vida espiritual, como salienta Romano Galeffi. Caem por terra os motivos que pretenderiam justificar uma hierarquização. Mas nem por isso desvanece a qualidade específica que assumem em rodízio, as diretrizes de cada um dos imprevistos atos criadores do homem.

Cientistas, poetas, romancistas, inventores, pintores, compositores, todos, no entanto, artistas, pois “é o artista que se liberta das vãs paixões, dos elos da servidão e do todo. Cada obra de arte sua testemunha uma servidão dominada. Ela é libertadora”.

E foi essa liberdade criativa que surpreendeu o cientista Carl Gustav Jung, que, admirado com a capacidade do ser humano de “chegar a um rico filão” de inventividade, convertendo tudo em literatura, música, pintura ou “descobrimento científico”, classificou-a como “um dos motivos de garantia do que comumente se chama de gênio”.