OS TIGRES CRAVARAM AS GARRAS NO HORIZONTE
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OBJETO
DE DESEJO
“Augusto de Guimaraens Cavalcanti é poeta, desses para quem, com ressonâncias que parecem assumir um posicionamento
crítico na reflexão acerca de sua inserção na recente poesia brasileira, “nenhum engenheiro jamais abolirá o fato de que a localização poética soterrará a localização geográfica”. Em Os tigres cravaram as garras no horizonte, trata-se, portanto, da submissão do geográfico ao poético, por ser neste e não naquele que é possível flagrar as indiscernibilidades que povoam sua poesia e pensamento, levando o poeta a se caracterizar como um “astronauta percorrendo o meio-fio”. (...) Ao ler os poemas de Augusto de Guimaraens Cavalcanti tenho a sensação de ouvir com clareza o estrondo cósmico de algumas estrelas despencando no mar, o estardalhaço urbano de um viaduto implodindo no sangue, de onde o poeta – cidadão de um cosmos urbano ou de uma cidade cósmica – parece emergir, prateado de águas salgadas, cimento e plasma, mas também rubro de sangue. Prata e sangue, sua escrita, a intervir com força na recente
poesia brasileira.” (Alberto Pucheu)
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