PALAVRAS-CHAVE: UM VOCABULARIO DE CULTURA E SOCIEDADE
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OBJETO
DE DESEJO
Ao retornar para Cambridge, após servir o exército inglês na II Guerra Mundial, o escritor e crítico literário Raymond Williams estranhou o novo e múltiplo sentido de uma palavra antes pouco usada - cultura. Dessa inquietação com os diferentes sentidos e usos dos termos, além da preocupação com a falsa neutralidade do vocabulário e dos dicionários, nasceu o projeto que resultou em 'Palavras-chave'. O livro parte da análise inicial de cinco palavras - indústria, democracia, classe, arte e cultura -, cujas alterações de sentido Williams considera fundamentais para entender o pós-guerra. Em torno desse eixo escreveu sobre 131 termos que são analisados em sua origem, evolução e diferenciações de uso, de acordo com correntes acadêmicas, contexto social e idelogias políticas. De alienação a violência, trata de palavras essenciais ao debate acadêmico e político (igualdade, ecologia, genético, hegemonia, história, teoria, nacionalista, racionalista, pragmático). O trabalho de reconstituição histórica do sentido das palavras demonstra que a linguagem é uma arena de conflitos sociais. Coerentemente com o espírito de 'Palavras-chave', que conta com um prefácio de Maria Elisa Cevasco, foram acrescentados, na forma de apêndice, verbetes escritos por intelectuais do Brasil e do exterior, que dão conta do vocabulário sobre cultura e sociedade dos anos 1990 até os dias de hoje, como - globalização (Alex Fiúza de Melo), estudos culturais (Andrew Miller), arte como mercadoria (Francisco Alambert), internet (Marcos Dantas), marketing (Isleide Fontenelle), televisão (Venício Lima), estudos pós-coloniais (Paulo Daniel Farah), marxismo (Celso Frederico), teatro (Flávio Aguiar), cinema (Marcos Soares), indústria cultural (Márcia Dias) e multiculturalismo (Vladimir Safatle).
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