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OBJETO
DE DESEJO
É possível continuar na Igreja e participar ativamente do movimento feminista? A pergunta só soa estranha se forem esquecidos dois fatores intmamente ligados entre si: a tradição machista do cristianismo e a emergente consciência das mulheres de não poderem permancer subalternas. A resposta de Schüssler Fiorenza é positiva tanto no aspecto teórico quanto no prático. Por um lado, o objetivo teológico que ela persegue é a recuperação da memória das mulheres; por outro, a elaboração de uma teologia crítica da libertação, que começa com a experiência das mulheres caracterizada pela opressão patriarcal, que não é só sexista, mas também classista. Isso significa que a teologia feminista não deve interessar-se somente pelas mulheres, mas também pelas estruturas injustas, quer sociais, quer simbólicas, que a teóloga, operante nos Estados Unidos desde o início dos anos 70 do século XX, batiza com o neologismo de kiriarkia. O escopo da teologia parece, então, pratico: a construção de uma ekklesia das mulheres, isto é, de "um espaço democrático no qual as feministas possam falar, a fim de mudar os discursos hegemônicos do 'senso comum' ". Isso também inclui uma nova cristologia, que cresça com Jesus Sabedoria, e uma nova teologia, que reconheça os muitos nomes de D** pregados com base nas múltiplas experiências das pessoas humanos.
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