Nossos jogadores foram convocados a escreverem um poema, de preferência, um conto, ou até mesmo uma reflexão, digamos mais teórica, como de fato já aconteceu em outras copas. A escrita é livre, mas o tema é futebol, e se sair muito das quatro linhas, poderá ficar na 'reserva', ou na pior das hipóteses não ser convocado para a Copa. Mas podemos dizer que todos cumpriram e treinaram muito bem. Afinal, ninguém quer ficar de fora, ainda mais que a copa é no Brasil. Dessa vez, 26 escritores participaram da formação do time, na maioria mineiros, como André di Bernardi, Ana Elisa Ribeiro, Renato Negrão, Kaio Carmona, Carlos Britto de Melo e Chico Alvim mas alguns também vieram de outros lugares para completar, como o pernambucano Fabiano Calixto, e os cariocas Zuca Sardan e Armando Freitas Filho. Todos prometeram disposição nos treinamentos, dedicação tática, métrica e rimas ricas. O homenageado dessa edição, que tem um minibiografia escrita por Armando Freire, foi nosso craque Nelinho, que já disputou duas copas do mundo e fez ainda um gol histórico na segunda delas, em 1978, aos 19 minutos do segundo tempo. Como nosso homenageado no campo, nossos poetas também fizeram bonito, cada um marcou um gol diferente, em estilo e tática, e juntando suas forças formaram um time difícil de encarar.