PERIGO NA PAGINA: LITERATURA NATURALISTA E...FRANÇA
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OBJETO
DE DESEJO
Esta obra modifica a compreensão que se tinha sobre o naturalismo em literatura. Ela foge de chavões associados a esse movimento e traz para o cerne da discussão o tema da moral, matéria ausente dos estudos literários a partir do século XX, embora ocupasse lugar central nas reflexões sobre literatura em períodos anteriores, quando se acreditava que a leitura causava efeitos sobre o corpo e o modo de agir dos leitores. A análise do papel da moralidade na concepção e na recepção das obras ficcionais é aliada à discussão teórica sobre a representação da natureza na arte. O exame desses temas se faz no embate com textos críticos em circulação no período, minuciosamente localizados na imprensa e em publicações de fins do século XIX. Leandro Thomaz de Almeida é capaz de compreender a literatura naturalista inserida em seu próprio tempo, conhecendo a reação letrada, os modos de ler e avaliar romances, bem como as reações de leitura mais frequentes naquele tempo. Com esse cabedal, analisa três romances brasileiros e inova mais uma vez. No lugar de examinar livros e autores canônicos, centenas de vezes estudados, volta-se para obras importantes naquele momento, mas relegadas à sombra pelas histórias literárias tradicionais: A Carne, de Júlio Ribeiro, Bom-Crioulo, de Adolfo Caminha, e Livro de uma Sogra, de Aluísio Azevedo. E o faz de modo pouco usual nos estudos literários, perguntando-se sobre como os sentidos e efeitos do texto foram obtidos e não sobre qual a significação oculta por trás das palavras. Articula-se, assim, uma discussão teórica e histórica à análise detida dos romances. Não é preciso dizer mais. Este livro é uma lufada de ar fresco na história da literatura brasileira.
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