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OBJETO
DE DESEJO
Em PET, personagens diversos vivem uma história fantástica incrível: uma menina trans adolescente (Chimia), seu melhor amigo (Rendenção) e um monstro (Pet)– mas será que é um monstro? Em Lucille, cidade em que já não há mais monstros – pois eles foram todos exterminados pelos anjos –, é estranho o aparecimento de Pet, com sua aparência esquisita e assustadora. É mais estranho ainda que ele tenha nascido de uma pintura, uma obra de arte. E ainda mais esquisito que ele se recuse a ser chamado de monstro – seria ele, então, um anjo? Mesmo com essa cara? Com sua estreia no mundo dos livros young adult, PET, o autor trans/não-binário Akwaeke Emezi escreve um livro que, segundo ele, ele gostaria de ter lido quando era mais novo, mas que pode interessar a leitores de todas as idades. Agora, Chimia e o amigo enfrentam um dilema: como combater monstros se as pessoas não admitem que eles existem? Com seu habitual jeito sensível e direto de olhar para as coisas, Akwaeke Emezi e suas personagens perguntam: quem são os monstros, afinal? E como podemos caçá-los?
ALGUNS TRECHOS:
Não é a mesma coisa quando monstros se vão. Você só se lembra de sombras, histórias que parecem limitadas às páginas ou telas onde você as lê. Murchas e opacas. Então, sim, as pessoas esquecem. Mas esquecer é perigoso.
É esquecendo que monstros retornam.
-.-.-.-.
Chimia fez uma cara. Mas Lucille, o prefeito e o conselho e todo mundo que se juntou para destruir monstros, elus eram anjos, não esses aí, ela disse com as mãos.
-.-.-.-.
Mas alguma coisa devia ter escapado, ter dado errado, porque agora Pet estava ali, ume exterminadore caçando o monstro erva-daninha que havia brotado no jardim reformado que era Lucille, um perigo solto e secreto.
TRECHOS DA NOTA DA TRADUTORA
Queride leitore,
Sim, já começamos a nota desse jeito, marcando um aspecto importantíssimo deste livro: o uso de neolinguagem, mais conhecida como “linguagem neutra” – mas, se nada é neutro, muito menos a língua e a linguagem, certo?
[...]
Assim, em Pet utilizei a neolinguagem para me referir a personagens que não têm gênero, ou são não-bináries.
O que isso muda? Como isso impacta o processo de leitura?
Isso nós não podemos dizer, vai depender de cada ume, e de sua disposição a desbravar um novo jeito de se referir às pessoas, e, no caso de Pet, a... monstros? Anjos? Monstranjos?
PET é composto por:
Nota da Tradutora (em que explica como fez uso da neolinguagem, ou linguagem neutra, em sua tradução);
12 Capítulos e 1 Epílogo emocionantes;
Biografia de Akwaeke Emezi
Resumo da obra:
“Não era mais para haver monstros em Lucille”. Assim começa a história de Chimia, uma adolescente trans, e seu melhor amigo Redenção. Em Lucille, a história que as crianças aprendem na escola e em casa é que os anjos expulsaram todos os monstros da cidade, e não há nada mais motivo para ter medo. Elas aprendem que lembrar é importante, porque é esquecendo que os monstros voltam. Mas será que lembrar é o mesmo que contar uma história só até certo ponto, recusando outras possibilidades? Porque se não existem mais monstros em Lucille, então por que Pet – um... monstro? Anjo? Monstranjo? – saiu de um quadro pintado pela mãe de Chimia, dizendo que estava ali para caçar um monstro na casa de Redenção? Agora, Chimia e o amigo enfrentam um dilema: como combater monstros se as pessoas não admitem que eles existem? Com seu habitual jeito sensível e direto de olhar para as coisas, Akwaeke Emezi e suas personagens perguntam: quem são os monstros, afinal? E como podemos caçá-los?