Nesta edição pós-eleitoral, a piauí apresenta um balanço das urnas.

André Singer analisa o desempenho e o futuro da direita e da extrema direita à luz do enfraquecimento da esquerda (Bolsonarismo Shrek), Fernando de Barros e Silva discorre sobre as perspectivas para 2026 (A ameaça autoritária, ainda) e Luigi Mazza faz o perfil de Gilberto Kassab, o comandante do PSD, o partido que ganhou o maior número de prefeituras no país (O homem da planilha). E o Diário do Geraldo também discorre sobre a eleição municipal em Que Chou do Chuchu é esse?

Breno Pires conta uma história – didática e exemplar – de como o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, capturou o orçamento secreto em seu benefício (O sequestrador).
Na segunda parte da série O Complexo, Fabiane Leite aborda as dificuldades de financiar o SUS, o maior sistema de saúde pública do mundo (O dinheiro, sempre).

Roberto Kaz rememora os dezoito anos em que conviveu com seu gato, Aderbal (Em memória de um gato).

André Boucinhas joga luz sobre o lado machadiano do humorista português Ricardo Araújo Pereira e sua defesa do humor incondicional (Riso sem meio-termo)

No ano em que se completam trinta anos da morte de Tom Jobim, Arthur Nestrovski mostra que a riqueza e a originalidade do cancioneiro do compositor ainda estão por ser reconhecidas (A longa arte de Antonio Carlos Jobim). Lira Neto publica um capítulo de sua biografia de Oswald de Andrade, lançada pela Companhia das Letras (Dentes postiços). E o fotógrafo Christian Cravo exibe as imagens, monumentais e dilaceradas, de um cemitério de navios em Bangladesh (A ver navios).

Além da ficção de Luciano Brito (As falésias) e dos poemas de Eliane Marques (Sílex), Jamil Chade se despede da Xingu, a única livraria que existia num raio de mil quilômetros na Amazônia (Seca literária).
Boa leitura!

André Petry
Diretor de redação