Edição com capa sortida.

CARTA DO EDITOR
piauí_227, agosto

A piauí deste mês sai com duas opções de capa, ambas tratando do mesmo tema. E, nas páginas internas, o assunto continua, com uma radiografia sobre o impacto do tarifaço de Donald Trump na candidatura do governador Tarcísio de Freitas (A biruta, de Ana Clara Costa) e uma reflexão sobre a articulação da ultradireita em nível global (Efeito Trump, de Fernando de Barros e Silva). E, como a vida presta, o pacote se encerra com humor, no Diário do Geraldo (Trump escorregou na casca de Bananinha).

A quarta parte do dossiê Geração Democracia traça um panorama do poder masculino e da rejeição da figura feminina (O homem e a mulher, de José Henrique Bortoluci).

Uma reportagem, originalmente publicada no jornal The New York Times, mostra o custo humano dos ataques do presidente Javier Milei à ciência e à história da Argentina (A crueldade, de Haley Cohen Gilliland).

No capítulo criminal, duas reportagens de fôlego: como a violência interrompe a infância nas áreas pobres do Rio de Janeiro (A bola e o fuzil, de Augusta Lunardi) e a trajetória de Brubeyk Nascimento, um dos maiores contrabandistas de ouro da Amazônia (Em plena selva, de Allan de Abreu).

Da Filadélfia, um balanço do Mundial de Clubes da Fifa, realizado nos Estados Unidos, descreve como sul-americanos, africanos e asiáticos fizeram o torneio valer a pena (O paradoxo da Copa, de Rodrigo Barneschi).

No campo da arte, a piauí traz quatro peças singulares:
–- O portfólio de pinturas de Maxwell Alexandre e um depoimento do artista sobre como a ascensão social mudou seu modo de pintar (O cria que virou playboy, de Armando Antenore)
– O perfil de Luedji Luna, a estrela da música que batalha para não ser uma coisa só (“Estou no mundo, sendo quem sou”, de Emily Almeida)

– Um trecho do livro O contador, a noite e o balaio, a ser lançado em setembro pela Editora 34, do martinicano Patrick Chamoiseau (O enigma do contador).

– E quatro poemas de Régis Bonvicino, falecido aos 70 anos em Roma e uma análise de Luis Marcio Silva sobre a importância de sua obra (Visões de Régis Bonvicino).

Na despedida, uma homenagem ao gaúcho Ruy Carlos Ostermann, excepcional comentarista de futebol que morreu aos 90 anos (Mas aí o lance, de Michel Laub).

Boa leitura!
André Petry
Diretor de redação