Este livro reúne uma série de trabalhos desenvolvidos em torno do pensamento pragmatista e da abordagem pragmática. Ambos se caracterizam por uma abordagem de temas filosóficos e de linguagem não mais pela depuração das essências ou das estruturas universais presentes no sujeito ou no mundo, mas pelo rastro que certas categorias ou enunciados produzem em sua experiência errante.

A par de algumas diferenças, seria isto o que une o movimento pragmatista, surgido na virada para o século XX com Charles Peirce, William James e John Dewey (e atualmente com autores como Richard Rorty, Hilary Putnam e Donald Davidson), e a abordagem pragmática na linguagem, inspirada nos trabalhos de Ludwig Wittgenstein e desenvolvida por John Austin, John Searle e outros. O livro aqui não possuiria tessitura diversa das abordagens que o inspiram: seria um mosaico da produção atual sobre o tema em diversas áreas, cursos e programas de pós-graduação em diversos estados do Brasil e na França. Trata-se de uma experimentação recente, em muitas vias, dessa forma de pensar.