QUANDO VEM DA ALMA DE NOSSA GENTE: SAMBAS DA...ONZE
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Escrito pela jornalista Beatriz Coelho Silva, a Totó, com prefácio de Luiz Antonio Simas, o novo lançamento da Garota FM Books, Quando Vem da Alma de Nossa Gente – Sambas da Praça Onze, conta a história do bairro do Rio de Janeiro, dito berço do samba, demolido em 1942, para a Avenida Presidente Vargas passar. Lembra histórias e controvérsias do samba e analisa 14 canções, lançadas entre 1930 e 1982. Onze sobre o bairro, de compositores que não viveram lá, e três de João da Baiana, pioneiro do samba, nascido na Praça Onze. Contribuíram para a análise o maestro Paulão 7 Cordas e a cantora e professora de Canto Popular da UniRio Clara Sandroni.
Essa história será apresentada pela primeira vez na Bienal do Livro, em sessão de autógrafo, no sábado, 21 de junho, às 14 horas, no estande da Editora Máquina de Livros, onde os livros da Garota FM Books estarão à venda durante o evento.
O lançamento oficial será em 17 de julho (quinta-feira), a partir das 18 horas, na livraria Folha Seca, com uma roda de samba do maestro Paulão Sete Cordas.
“A Praça Onze era um bairro cosmopolita, uma pororoca de idiomas e sotaques que nos brindou com o que temos de melhor: um amálgama de culturas, da qual o samba é a maior expressão. Este livro tenta contar como isso aconteceu”, diz a autora.
No trabalho, a canção é obra literária para ser ouvida, com letra, música e interpretação (canto e arranjo), elementos indivisíveis, porque, em arte, o todo é maior que a soma das partes. A autora tenta entender como essas canções nos fizeram mais brasileiros e criaram uma mitologia em torno do bairro, um dos berços do samba e referência no Rio de Janeiro, mais de 80 anos depois de desaparecer fisicamente.
“O samba, afinal, é mais que um ritmo, um gênero musical, uma coreografia; o samba é um jeito de estar no mundo. Nesse sentido, se não existe cristianismo sem Jerusalém, Maomé sem Meca, Santos sem Pelé, Gantois sem Mãe Menininha, Beatles sem Liverpool e Caymmi sem a Bahia; não existe o samba do Rio de Janeiro sem a Praça Onze. A mítica praça, espécie de ágora carioca das tias baianas, malandros maneiros, judeus, ciganas, arengueiros, poetas, batuqueiros, valentões, inventou o samba da cidade e, paradoxalmente, foi inventada por ele”, escreveu Simas no prefácio.