Teórico da pós-modernidade, fenomenólogo das tribos, decodificador do presente, Maffesoli identifica-se principalmente com as obras de É. Durkheim, de Georg Simmel, de M. Weber, de G. Durand, de E. Morin, dos situacionistas e de J. Baudrillard.

Ao contrário daqueles que tentam reabilitar as grandes narrativas ideológicas, ele descreve em seus livros seminais um cosmos plural e em movimento, no qual tribos, pequenos grupos e redes se fazem e se desfazem continuamente.

Michel Maffesoli focaliza o olhar nas múltiplas culturas, subculturas e contraculturas que constituem a matriz do fervilhamento pós-moderno. Ele delimita incessantemente campos provisórios. Dir-se-ia que ele está à escuta do capim em via de crescer. Ele pensa a época presente. Uma frase resume, em última instância, seu pensamento original e paradoxal: “A sociedade são várias”.