RABELAIS E JOYCE: TRES LEITURAS MENIPEIAS
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OBJETO
DE DESEJO
As três leituras aqui sugeridas convidam o leitor a refletir sobre um gênero pouco conhecido, a sátira menipéia, em duas manifestações exemplares: James Joyce e François Rabelais. Obra interdisciplinar, o presente volume busca estabelecer pontos de referência entre literatura, filosofia, história da arte e estética, através da comparação minuciosa dos processos criativos de Rabelais e de Joyce. A proposta do livro busca ancorar dois novos elementos à discussão da sátira estabelecendo características inéditas que a ligam a aspectos particulares do grotesco, do mito e da História.
A leitura sobre o grotesco apresenta uma discussão interdisciplinar identificando e discriminando vários procedimentos tais como o grotesco-iluminura, o grotesco literal, o grotesco de inversão que, expostos exemplarmente e examinados à luz dos textos de Rabelais e Joyce, são também observados nas artes visuais, desde as iluminuras dos evangeliários até as obras de Rafael, Breugel e Bosch.
A leitura sobre o tempo e a circularidade reflete sobre as diferenças e semelhanças entre os tempos míticos e históricos. Ao discutir o estofo filosófico e histórico de Joyce, sua adoção explícita de Vico e principalmente sua adoção implícita (e pouquíssimo estudada) de Edgar Quinet, a leitura acaba dando num veio comum que retrocede a Nicolau de Cusa, filósofo de grande impacto na obra de Rabelais, e Giordano Bruno, importantíssimo para Joyce.
Rabelais e Joyce – Três Leituras Menipéias também propõe uma interessante discussão sobre a ética da linguagem e o papel que nela desenvolve a literatura. Num pólo propõe a sátira, que destrói e ataca os lugares-comuns e os clichês, no outro, a poesia, como re-experiência das fontes da linguagem.
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