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OBJETO
DE DESEJO
As mulheres invadiram a área policial. Na literatura policial, em que detetives com caras e modos de poucos amigos dominam a cena, a escritora Sara Paretsky faz sucesso no gênero. Em seus livros, personagem e autor usam saias e enfrentam o mesmo desafio: pôr um ponto final ao discurso preconceituoso de que as mulheres pertencem mais à protegida esfera doméstica que à vida pública.
V. I. Warshawski, a detetive particular que segue os Rastros de sangue, não é toda-poderosa nem faz o gênero mulher frágil. É um personagem quase real, acostumada a lutas mais duras do que as de seus colegas masculinos. Alguém que não hesita em apontar armas e até usar a força física — embora, ao contrário deles, prefira não fazê-lo.
Jovem, atraente, descasada, solitária, a vida particular de Warshawski aguça a curiosidade do leitor tanto quanto a trama de Rastros de sangue. Numa Chicago dividida por grupos étnicos, a defensora pública que largou tudo quando se desiludiu com a desigualdade do sistema legal procura garantir a justiça onde falha o sistema oficial.
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