REBELDES PRIMITIVOS: ESTUDO SOBRE AS FORMAS...XX
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Clássico da historiografia moderna, Rebeldes primitivos trata de uma das formas mais embrionárias de movimento social: o banditismo. Eric Hobsbawm destrincha com maestria o surgimento de rebeliões fascinantes e assustadoras da história europeia que, direta ou indiretamente, influenciaram o imaginário ocidental sobre poder, violência e justiça.
“Bandidos e salteadores preocupam a polícia, mas deveriam preocupar também o historiador social”. Assim Hobsbawm inicia o estudo pioneiro sobre os movimentos sociais dos séculos XIX e XX e suas formas arcaicas: o banditismo do tipo Robin Hood, as máfias italianas, o anarquismo andaluz, as sociedades secretas rurais, os camponeses milenaristas, os motins e os tumultos urbanos pré-industriais, as seitas trabalhistas religiosas e o papel dos ritos em organizações revolucionárias e operárias primitivas.
A maioria dos fenômenos estudados aqui pertence ao universo não letrado: são manifestações de pessoas que não escreviam nem liam muitos livros, e muitas vezes eram analfabetas. Pré-políticos, esses movimentos sentiam dificuldade de articular suas ideias e ainda não haviam encontrado uma linguagem específica para expressar as próprias aspirações em relação ao mundo — o que não justifica o lugar marginal que o cânone historiográfico lhes reservou. Rebeldes primitivos tornou-se um clássico justamente por não subestimar os oprimidos.
“Um trabalho pioneiro que aborda vários temas pouco explorados... É inspirado por uma humanidade e uma profunda simpatia por pessoas humildes.” — Christopher Hill
“Um livro tão frutífero quanto este em colocar problemas, bem como em fornecer respostas, merece a atenção cuidadosa de qualquer leitor. É plausível, sugestivo e inteligente.” — The Observer
“Hobsbawm escreve de forma tão justa e com tanta compreensão e simpatia que muitos que discordam fundamentalmente dele verão suas próprias opiniões substancialmente alteradas pelo que ele diz.” — The Spectator
“Há muito mais a ser cuidadosamente considerado neste livro do que um vívido relato de revoltas esquecidas.” — New Statesman
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