RECORTES DO FEMININO: CRISTAIS DE MEMORIA E...TEMPO
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OBJETO
DE DESEJO
Quanta violência tem sido necessária para calar e invisibilizar as mulheres? Quantas leis? Quantos dogmas? Quantos mitos? Mas elas, metade ou até mais, da população mundial, continuam expressando sua capacidade, brilhantismo e rebeldia. Como ervas daninhas sua insurgência nunca morre. Desperta a cada chuva. É disso que se trata este livro da História de mulheres que, apesar de todo investimento em sua invisibilidade, continuam despontando nas brechas das pedras que tentam encobri-las.
por Joana Maria Pedro – Professora Titular de História Social – UFSC
A noção de que o historiador trabalha sozinho, cercado por montanhas de livros e absorto numa infinidade de anotações e taboas cronológicas, ainda persiste no senso comum, possivelmente como resultado das representações difundidas pelos meios de comunicação de massa, que seguem alimentando essa visão pouco acurada do trabalho realizado pelos profissionais da área. O presente volume, de título tão sensível e poético, atesta o quanto essa imagem está distante do cotidiano dos que se dedicam ao estudo do passado, seja ele remoto ou muito recente.
Fruto de diálogos, trocas e esforços coletivos, a iniciativa foi capitaneada pela Professora Dra. Andréa Casa Nova Maia, responsável pelo Laboratório de Imagem, Memória, Arte e Metrópole, e reuniu professores renomados de diferentes instituições e jovens em processo de formação, o que evidencia a vitalidade da área e, mais precisamente, da temática relacionada às questões de gênero. Ancorados em fontes muito variadas (a exemplo do cinema, fotografia, imprensa, música, artes plásticas ou literatura) e com temáticas que perpassam a política, o corpo, a cultura, a estética, as práticas de preservação, o mercado de trabalho, a violência cotidiana, para citar um rol não exaustivo, o leitor tem à disposição um conjunto de recortes, como bem definiu o título, que compõem um caleidoscópio complexo dos desafios vivenciados, ao longo do último século, pelas mulheres brasileiras.
por Tania Regina de Luca – Unesp/CNPq.
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