SITUANDO O SELF GENERO: GENERO...CONTEMPORANEA
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OBJETO
DE DESEJO
O atual clima de ceticismo nos círculos intelectuais, acadêmicos e artísticos quanto à continuidade do projeto da modernidade baseia-se em uma compreensível desilusão com uma forma de vida que ainda perpetra guerras, armamentismo, destruição ambiental e exploração econômica à custa da satisfação de necessidades humanas básicas com dignidade humana; com uma forma de vida que ainda relega um status político e moral de segunda classe a muitas mulheres, povos não cristãos e não brancos; com uma forma de vida que corrói as bases da coexistência solidária em nome do lucro e da competição. Se a forma de vida das democracias de massa do capitalismo avançado pode se reformar a partir de dentro é uma questão premente. Minha convicção, todavia, é a de que o projeto da modernidade só pode ser reformado a partir de dentro dos recursos intelectuais, morais e políticos que se tornaram possíveis e disponíveis para nós por meio do desenvolvimento da modernidade em uma escala global desde o século XVI. Entre os legados da modernidade que hoje precisam ser reconstruídos, e não indiscriminadamente destruídos, estão o universalismo moral e político comprometido com os ideais, agora aparentemente suspeitos e fora de moda , do respeito universal por cada pessoa em virtude de sua humanidade; da autonomia moral do indivíduo; da igualdade e da justiça econômica e social; da participação democrática; das mais amplas liberdades civis e políticas compatíveis com princípios de justiça; e da formação de associações humanas solidárias.
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