TEMPO DE ATIRAR PEDRAS E DANÇAR
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OBJETO
DE DESEJO
antes de qualquer coisa, “Tempo de atirar pedras e dançar” é o reflexo de um surto social a que a sociedade industrial nos encaminha, e também nos chama a ver e pensar: ‘até quando aguentaremos tudo isso que nos rodeia, quando é que começaremos a atirar pedras e a dançar?’ – se já não o estamos fazendo… o volume 09 da ‘coleção cabeça de poeta’, ‘série contemporanea’ (que publica parte da boa poesia brasileira contemporânea), que há tanto aguardava para ganhar esta forma final e encontrar leitoras e leitores pelas esquinas, pelas tabelas, pelos joguetes das ruas, pelos Tatus Malandros das Vila Novas de todo este país, nos desensina, nos leva a encarar o engano da vida como uma melhor possibilidade de viver num mudo desenganado. as ilustrações de Fabiana Queiroga mostram um pouco das ligações de um tempo de surtos, com elementos entre o plausível do cotidiano e o impossível do absurdo, entrelaçados como numa constante naturalizada. com o caráter de desevangelização, desencantamento, de desilusão desconfiada da própria desilusão, não é, por isso, nem alvissareiro, mas muito menos cético, como dualisticamente se poderia imaginar. e por isso mesmo verão que este Paulo é poeta, não profeta. ainda bem!
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