Enfoca, sob diferentes prismas, a questão do território, com sua centralidade reflexiva para várias áreas de conhecimento e, notadamente, para a Psicologia Social.

A obra examina as possibilidades de escalas que o território coloca em cena. O espaço entendido como campo analítico social aborda não apenas as regiões, a cidade e os seus microterritórios existenciais, mas também os fronteiriços e os sentimentos envolvidos no pertencimento, valorização e reinvindicação dos lugares. São territórios em permanente construção, nos quais o simbólico e o cultural constituem partes integrantes das dinâmicas de espacialização.

Como resultado, dos capítulos emergem vozes variadas, múltiplas, expressões do mundo contemporâneo caracterizado por aproximações, como também por distanciamentos perversos. Ecoam, em suas páginas, vozes femininas, vozes da alteridade, vozes fronteiriças, vozes dos desterritorializados, vozes dos refugiados, vozes da resistência e muitas outras que procuram se fazer ouvir.