VIAGENS COM UM MAPA EM BRANCO
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OBJETO
DE DESEJO
Um romancista que escreve ensaios, e em particular se esses ensaios falam da arte do romance, é como um náufrago que envia coordenadas: quer dizer aos outros como podem encontrá-lo. E, claro, quer também encontrar-se a si mesmo; por outras palavras, quer saber como deve ler os romances que escreve. O ensaio é uma pesquisa, uma tentativa, uma averiguação, e o romancista escreve para descobrir e traçar os limites do seu conhecimento e a forma das suas certezas. Nesse sentido, poderia dizer-se, é um género confessional. [...] São as coordenadas vitais de um leitor; e só um leitor entende que um livro é, às vezes, a única testemunha dos nossos tempos perdidos, e a releitura é a única forma de voltar a visitá-los. Entre outras coisas, estes ensaios querem ser um convite a essa viagem impossível. (da contracapa)
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