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OBJETO
DE DESEJO
Encenada pela primeira vez em 1953, Vítimas do dever é a peça em que Eugène Ionesco satiriza o teatro realista ao colocar um inspetor diante de um homem comum, num interrogatório que rapidamente mergulha no absurdo. A busca por um nome esquecido leva o protagonista a questionar sua própria identidade, num jogo de linguagem e poder que escancara a falência do discurso lógico e das convenções dramáticas.
Obra de caráter autobiográfico – talvez a mais significativa neste quesito em Ionesco – e de maior densidade de significados, temos apoio reforçado dos comentários de Gilles Ernst, professor emérito da Universidade de Lorraine (Nancy), ao longo da peça, além do pósfacio, outro texto de apoio sobre as primeiras montagens e uma cronologia da vida e obra do autor, todos materiais traduzidos da reedição francesa pela Gallimard, publicada em 2000.
Peça de encenação complexa, pois os personagens da Madalena e o policial assumem diferentes papéis, feições e trejeitos ao longo da trama, nunca teve uma montagem no Brasil. A publicação foi enriquecida com fotos da montagem mais recente da Romênia, do Teatrul Național Mihai Eminescu de Timișoara.
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